ABSTRACT
Apresenta o Programa de Intervenção em Sexualidade, AIDS e Drogas (PISAD) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e um exemplo de atividade de intervenção com adolescentes em situação de risco. São apresentados os pressupostos da Abordagem Ecológica do Desenvolvimento Humano e da Psicologia Comunitária (teorias que apoiam o trabalho do PISAD) e do desenvolvimento adolescente, ressaltando as questões de comportamentos de risco para sexualidade saudável, HIV/AIDS e drogas. Na intervenção com os adolescentes foi realizado um levantamento de necessidades no início e aplicado um instrumento de sentenças incompletas no final, centrados nas temáticas do PISAD. As informações obtidas foram analisadas e mostram a existência de dúvidas com relação à transmissão e prevenção do HIV, a crença na necessidade de uma rede de apoio sócio-emocional efetiva para a criação e promoção de estratégias que estimulem comportamentos saudáveis e uma associação clara entre as experiências vividas no cotidiano e questões do desenvolvimento adolescente, como auto-estima, identidade, grupo de amigos e vida sexual
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Adolescent , Health Programs and Plans , Sexuality , Illicit Drugs , Adolescent Behavior , Risk-Taking , Social SupportABSTRACT
O presente artigo descreve espaços de açäo em que psicólogos comunitários e assistentes sociais tiveram um experiência de trabalho em desenvolvimento comunitário, dentro de uma comunidade carente, em Porto Alegre, Brasil. O trabalho realizado em parceria com lideranças comunitárias teve como objetivos: incentivar a participaçäo comunitária no planejamento das açöes, determinar prioridades, definir e aplicar recursos da comunidade. A partir do enfoque da psicologia social comunitária (Freitas, 1996) foi possível a aproximaçäo do agente externo, sem a perda da noçäo de cidadania (direitos e responsabilidades da comunidade) e fundamentalmente o respeito às diferenças entre visäo acadêmica e a realidade da populaçäo da comunidade em questäo. Acredita-se que experiências como essa podem ser aplicadas com sucesso em outros âmbitos, se o psicólogo aborda a comunidade com uma visäo ampla e realística do trabalho que ele pode e deve fazer